Mobilidade urbana vem se tornando um assunto cada vez mais presente e importante no cotidiano das grandes cidades, porém não é nenhuma novidade. Barcelona, por exemplo, investe em soluções voltadas a esse meio desde a década de 90, em que aproveitou o momento das Olimpíadas para investir em urbanismo.
Em 1997, o governo catalão, junto das autoridades do município de Barcelona, criou um núcleo de transporte integrado para planejar melhorias relacionadas aos meios de locomoção por toda a cidade.
A iniciativa deu muitos resultados a longo prazo. Em 2015, segundo dados coletados pelo órgão, mais de 40% dos deslocamentos diários dos moradores da cidade eram feitos de bicicleta ou a pé e 35% através do transporte coletivo. A priorização de soluções de transporte alternativo resultou também na diminuição de acidentes: de 2012 a 2015 as mortes no trânsito caíram em 10% e os casos com feridos graves, 20%.
O presidente da Associação Ibero-Americana de Mobilidade Urbana e Sustentável (ASIMUS) afirma que esses avanços acontecem em planejamentos de longo prazo e que é preciso criar as condições necessárias para mudar os hábitos da população e difundir a cultura. Em 2015 a prefeitura implementou o projeto de “super-quadras”, que consistia em fechar alguns quarteirões e permitir apenas o trânsito de pedestres nesses espaços, proporcionando áreas de convivência. Inicialmente, os moradores da região não gostaram da novidade, foi um projeto polêmico. Porém, ano passado a BBC entrevistou alguns cidadãos e a opinião geral havia mudado e os moradores afirmaram aprovar a ideia.
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Este artigo foi produzido com base em pesquisa realizada nos principais canais de informação do mercado de transporte. As afirmações contidas aqui não necessariamente representam o posicionamento da Volvo.